sexta-feira, 9 de março de 2018

Quais formações seu Hipnoterapeuta/Coach já fez? Ele realmente está qualificado para trabalhar com voce?

A hipnose nos últimos dias,vem ganhando destaque em todo Brasil, principalmente em Manaus.  Alguns clientes, antes de me contratarem para ajuda-los a resolver seu problema com hipnose ou PNL, sempre me perguntam quais são minhas formações.

Eles estão corretos ao perguntarem isso, pois mostram interesse em saber se o profissional está qualificado para atendê-lo, pois o mercado da hipnose está repleto de pessoas de má índole que muitas vezes não possuem cursos profissionalizantes, ou pior, dizem que possui cursos que nunca fizeram na vida.


Aos longos dos anos tenho me qualificado na Hipnose Clínica e Terapêutica, assim como no uso da Programação Neurolinguistica - PNL, e do Coach para ajudar as pessoas a superarem suas emoções e atingirem suas metas e objetivos, sejam eles emocionais ou pessoais. Abaixo mostro a relação da minhas formações ao longo dos anos, e voce pode julgar se estou qualificado para ajudá-lo(a) a se tornar uma pessoa melhor.... Marque uma sessão AGORA! ;)


Danilo Marinho Passos Lemos

Formação- Cursos:
  • Licenciatura em Pedagogia - Manaus - AM / UFAM
  • Curso Avançado em Hipnose Clínica – Técnica: Condicionamento Mental (Hipnose Condicionativa) – Manaus-AM/2009-Instituto Brasileiro de Hipnologia
  • Curso de Hipnose Clínica – Instituto Armstrong - Manaus - AM / 2011
  • Curso de Hipnose Carreiriana – Academia Antonio Carreiro - Manaus - AM 
  • Curso de Formação em Hipnose e Alfaterapia com prof. Massakazu Nagai Manaus - AM/2016
  • Formação em Hipnose Ericksoniana e auto Hipnose – Instituto Brasileiro de Hipnose Ericksoniana - Rio de Janeiro - RJ / 2017. 
  • Curso prático e multidisciplinar em Hipnose com Jhota Junior – Sociedade Hipnótica - Brasília - DF / 2017. 
  • Curso de Hipnose Rápida e Clínica com Lucas Naves – Hipnose Institute - Manaus - AM / 2017.
  • Curso de Hipnose Prática e Clínica com Guilherme Alves – Hipnose Institute - Manaus - AM-2017.
  • Curso de Hipnose na aprendizagem acelerada Com Fábio Augusto Carvalho
  • Basic- Advanced Hypnotism Training - Omni Hypnosis Training Center - São Paulo - /SP / 2015.
  • Rapid Inductions Training – Omni Hypnosis Training Center - Brasília - DF / 2016.
  • Advanced Trances -  Omni Hypnosis Training Center Brasil/ BARWY UMYSLU. Belo Horizonte - MG / 2016. 
  • Hypnokids – Omni Hypnosis Training Center Brasil - São Paulo - SP / 2017.
  • Impromptu Hypnosis Workshop com Anthony Jacquin e Freddy Jacquin – Jacquin Hypnosis Academy / Hi-Brain Institute. Belo Horizonte - MG / 2017. 
  • Modern Hypnotism Workshop com Anthony Jacquin e Freddy Jacquin – Jacquin Hypnosis Academy / Hi-Brain Institute. Belo Horizonte - MG / 2017. 
  • Master in Hypnotherapy com James Tripp – Hi-Brain Institute. Belo Horizonte - MG / 2017. 
  • Changework Applications com James Tripp – Hi-Brain Institute. Belo Horizonte - MG / 2017. 
  • Integrative Hypnosis com Melissa Tiers – Hi-Brain Institute. Belo Horizonte - MG / 2017. 
  • Practitioner em Sonhos Lúcidos – Omni Hypnosis Trainnig Center/ BARWY UMYSLU. Belo Horizonte - MG / 2016. 
  • Practitioner em Programação Neurolinguistica -  Inpnl/Neuro Training Institute. Manaus - AM / 2015.
  • Curso de Neurolinguistica - Portal Educação
  • PNL Clínica – Hipnose Institute/ Upper. Manaus - AM / 2017.
  • Licensed Practitioner of NLP – Sociedade Internacional de PNL – Cláudio Lara. São Paulo - SP/ 2018.
  • Licensed Master Practitioner of NLP – Sociedade Internacional de PNL - Claúdio Lara. São Paulo - SP / 2018. 
  • Formação, profissionalização e certificação Internacional em Coaching, Mentoring e Holomentoring do Sistema ISOR – Instituto Holos
  • Expedition Coaching Program -  Infini Coaching
  • Coaching e Formação de times – IEL/AM

Contatos:
Celular/Zap: 092 99186-8862
Facebook: Danilo M. Lemos
Email: danilomlemos@gmail.com

HIPNOSE CLÍNICA MANAUS!

ps: Deixe um comentário!

Por que ser voce mesmo se voce pode ser alguém melhor!?
(Richard Bandler - Co-criador da PNL)



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

WORKSHOP DE HIPNOSE RÁPIDA COM PNL

Em janeiro teremos o Workshop Hipnose Rápida com Pnl. Um curso de Hipnose completo para iniciantes e estudiosos. 
Venha aprender Hipnose de forma rápida e competente!

ESCREVA-SE JÁ!
POUCAS VAGA!

Informações: (092)99186-8862
                      danilomlemos@gmail.com

https://www.facebook.com/danilom.l1




domingo, 13 de novembro de 2016

Lançamento do Instituto Neurogênio em Manaus! Aliando Hipnose, PNL e aprendizagem acelerada nos seus objetivos e metas!


Instituto Neurogênio!


Bem vindo ao Instituto Neurogênio!
Seus estudos estão atrasados e acumulados? Você tem dificuldade em se concentrar e memorizar informações? Se pergunta como irá assimilar as montanhas de informações que precisa para terminar seus projetos pessoais ou profissionais?.
Então descubra agora como potencializar suas capacidades mentais e cognitivas aprendendo a despertar o seu gênio interior!
Aqui no Instituto Neurogênio você terá acesso a conteúdos e informações sobre o funcionamento do cérebro e da mente que irá ajudar você a aprimorar sua agilidade mental em diversas  áreas da sua vida, desde a pessoal até a profissional.
MISSÃO:  Nossa missão é nos torna referência em Manaus na aprendizagem acelerada e potencializar o desenvolvimento da excelência humana em diversas áreas da sua vida.
VISÃO: Nossa visão para chegarmos lá é a utilização de técnicas e estratégias cognitivas baseadas em estudos e experimentos científicos sobre o cérebro e a mente humana.
Para isso, oferecemos a você matérias, artigos, resenhas de livros, workshops, cursos, vídeos, palestras online, ebooks que estarão relacionados com o despertar do seu gênio interior. Estas técnicas e estratégias estão separadas nos seguintes campos:



  • Neurociências– ciência que estuda o funcionamento do cérebro.
  • Programação Neurolinguistica (PNL)– A arte das estrategias da aprendizagem dinâmica, ou seja, aprendendo a usar o seu cérebro.
  • Hipnose– A hipnose pode auxiliar no progresso nos estudos e aumentar a chance de aprendizado em cursos e estudos regulares, bem como na aprovação em concursos.
  • Sugestologia/Sugestopedia– Técnica de super-aprendizagem desenvolvida nos anos setenta.
  • Ginástica Cerebral– Também conhecido como neuróbica, trata-se de exercitar e fortalecer os neurônios, potencializando desta forma a cognição.
  • Memorização– Técnicas Mnemônicas para memorizar palavras, listas, formulas, eventos e respostas para jamais esquece-las.
  • Mapas Mentais e Conceituais– Desenhos coloridos e ramificados ligados por conceitos e palavras chaves.
  • Técnicas de otimização dos estudos: Leitura rápida, flash cards, resumos, esquemas, músicas, auto-hipnose, metas de estudo, planejamento, ciclo de estudos e muito mais.
  • Nutrição Cerebral: os tipos de alimentos que ajudam a dar uma turbinada no seu cérebro.
Dentro da aplicação das técnicas de Aprendizagem Acelerada, com foco nos paradigmas do ambiente e comportamento, estão servindo de referência e guia as seguintes teorias:


  • Aprendizagem Significativa;
  • Teoria das inteligências múltiplas (linguística; lógico-matemática; cinestésica; musical; espacial; interpessoal e intrapessoal);
  • Teoria da inteligência emocional; 
  • Teoria da aprendizagem e desenvolvimento segundo Piaget;
  • Teoria da aprendizagem segundo Vigotski.
Seguindo essas teorias como guia na verificação das técnicas de aprendizagem acelerada teremos um retorno garantindo e satisfatório no seu processo de aprendizagem de uma forma dinâmica e rápida, potencializando desta forma sua capacidade de assimilação e retenção dos seus estudos e habilidades, assim como mudanças de crenças limitadoras para crenças poderosas, garantindo desta forma uma vida de plena realização e sucesso!
Está tudo dentro da sua mente!   Desperte seu gênio interior!


quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Hipnose é usada para tratar de doenças a problemas emocionais


Quando o assunto é hipnose, a imagem que vem à mente da maior parte das pessoas é a de um mágico – ou a figura de algum sujeito com pinta de charlatão – balançando um relógio na frente de uma “vítima”, que, em um estado alterado da consciência, revela coisas que não contaria se as perguntas fossem feitas de outro modo. Nada mais antiquado ou preconceituoso do que tal quadro. Hoje, a técnica serve para aliviar dores do corpo, da mente e da alma. A hipnose passou por grandes transformações desde a sua popularização por Jean-Martin Charcot e Sigmund Freud, no final do século 19 e início do século 20. A hipnose moderna é muito diferente da hipnose de palco, que atua numa relação de poder entre médico e paciente, e não envolve pêndulos nem uma atmosfera de mistério.

A imagem mística mudou com o trabalho desenvolvido pelo psiquiatra norte-americano Milton Erickson, no final da década de 1950. Erickson passou a associar a hipnose às psicoterapias de forma bastante diferente da utilizada até então e criou uma forma inovadora de abordagem, por intermédio de seminários didáticos. “A hipnose moderna, também chamada de ericksoniana, é uma ferramenta principalmente linguística, uma forma ampliada de comunicação. Um médico pode usar linguagem hipnótica para conquistar um resultado mais eficaz com um paciente. Mas a hipnose também é utilizada por outros profissionais em diferentes contextos, como advogados, professores ou vendedores”, comenta Alexandre Bortoletto, instrutor da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). “Infelizmente, ainda há muito preconceito porque as pessoas associam hipnose a uma espécie de show de mágica em que a plateia é induzida a fazer o que não quer, como comer uma cebola achando que é uma maçã ou cacarejar como uma galinha e, em seguida, não se lembrar de nada disso”, diz o especialista.

Existem pessoas que são muito mais propensas a entrar no estado hipnótico do que outras. “Eticamente, é triste ver a hipnose ser tratada como uma diversão, porque neste estado a pessoa fica muito vulnerável ao que é dito a ela e isso pode deixar uma marca no inconsciente que não necessariamente é positiva ou adequada, mas passa despercebida neste contexto. Acho que mais do que preconceito, existe falta de conhecimento”, ressalta Luciane Lopes Gerodetti, psicóloga com especialização em hipnose pelo Instituto Milton Erickson, de São Paulo, e em Eye Movement Desensitization and Reprocessing (EMDR), um tipo de psicoterapia para tratamento de estresse pós-traumático, pelo EMDR Institute, dos Estados Unidos.

Transe hipnótico

O transe hipnótico nada mais é que um estado alterado de consciência. Entramos em transe várias vezes por dia. Sabe quando dirigimos até determinado local e, ao chegar lá, não lembramos que caminho fizemos? Ou quando estamos ouvindo música, o CD acaba e só percebemos o silêncio vários minutos depois? Se você está lendo essa entrevista e não percebe os ruídos à sua volta, está em transe nesse momento.

As indicações e atuações são amplas. Felizmente, a comunidade médica vem fazendo uso e indicando para as diferentes questões físicas. Para amenizar dores de forma geral, por exemplo. Antes, claro, deve-se ter um diagnóstico médico para saber sua causa. A partir disso, a dor pode ser minimizada ou eliminada com a hipnose. “Para pacientes com câncer, há minimização de efeitos colaterais da quimioterapia. Doenças autoimunes, como vitiligo, psoríase e artrite, e somatizações, como gastrite nervosa e síndrome do cólon irritável, também obtêm bons resultados”, garante o psicólogo clínico e especialista em hipnose Odair José Comin, diretor da Delphos Clínica de Psicologia e Hipnose, de São Paulo.

Luiz Carlos Crozera, psicoterapeuta e diretor do Instituto Brasileiro de Hipnologia e da Sociedade Iberoamericana de Hipnose Condicionativa, ambos em Jaú (SP), diz que estudos indicam que 90% das doenças surgem primeiro na mente. “Se a mente cria, a mente cura. E a única forma de chegar até os registros mentais é por meio da hipnose”, afirma.

Para Leonard F. Verea, fundador da Sociedade Brasileira de Hipnose Clínica e Dinâmica e diretor do Instituto Verea, de São Paulo, a hipnose funciona como uma espécie de "atalho" para a resolução dos mais diversos males, sobretudo as dores crônicas e as doenças que podem ter fundo emocional - obesidade, anorexia, bulimia, enxaqueca, fobias diversas e insônia. “Além disso, auxilia pessoas com dificuldades de aprendizagem, indivíduos que sofrem de distúrbios sexuais, obesos e dependentes de drogas e álcool”, enumera.“

A hipnose é usada também com sucesso em maternidades europeias e americanas para ajudar no relaxamento durante o parto. A secretária-executiva Débora*, de 31 anos, de São Paulo, buscou o método como coadjuvante para um tratamento antiobesidade. “Com a hipnose, pude perceber que extrapolava nos doces quando me sentia tensa e ansiosa ou encerrava alguma tarefa chata ou estafante”, conta. “A técnica foi fundamental para que o meu tratamento fosse bem sucedido.”
Emoções

A hipnose trata também:

  • 1Fobias (inclusive a social)

  • 2Mania de roer as unhas e de chupar o dedo

  • 3Timidez e medo de falar em público

  • 4 Estresse pós-traumático e ansiedade

  • 5 Distúrbios do sono, gagueira, enxaqueca e impotência

De acordo com o psicólogo João Batista de Oliveira Filho, diretor do Instituto de Psicologia Crescer, do Rio de Janeiro, diversas doenças podem ter sua cura intensificada pela hipnose se ela for utilizada junto com o tratamento médico e psicológico. “Isso acontece porque os sintomas são minimizados”, afirma ele, que está escrevendo uma tese de mestrado sobre hipnose e emagrecimento. A hipnose também vem sendo usada por dentistas para diminuir a ansiedade e aumentar a sedação. “Sempre que preciso trabalhar uma crença em nível mais profundo e com menos resistência do paciente, lanço mão da hipnose”, conta a psicóloga Luciane Lopes Gerodetti. “A hipnose permite que o sujeito fique mais receptivo a novas percepções sobre algo em sua vida, o que permite que ele reprocesse algumas questões pessoais com mais facilidade e rapidez, de maneira mais sadia e positiva. Também é uma técnica útil para buscar memórias que podem explicar e ajudar a resolver problemas atuais”, afirma.

É por isso que até emoções como inveja, ciúme e raiva podem ser trabalhadas por meio do método. “A hipnose moderna promove um alinhamento, um equilíbrio entre o consciente e o inconsciente, ou seja, aquilo que pensamos (e sabemos que pensamos) e o que acontece quando estamos ‘no automático’. Algumas emoções, como raiva, medo e ciúme, já estão tão condicionadas em nosso comportamento que, quando percebemos, já estamos imersos nelas: tomamos uma atitude sem pensar se ela é a mais adequada à ocasião. Com a hipnose é possível atingir o equilíbrio emocional tomando consciência dessas emoções para, assim, ter controle sobre elas e escolher usá-las quando for realmente necessário”, explica Alexandre Bortoletto. “Com a hipnose é possível modificar a forma de pensar e, na medida em que isso acontece, mudará também o sentimento atrelado a esse pensamento. Durante o transe, damos sugestões, munindo o paciente com novos conteúdos, para que ele possa se autoconhecer, ressignificar e se conduzir para uma forma saudável de pensar e sentir”, completa o psicólogo Odair José Comin.

Estresse

O maior mal da civilização moderna – o estresse – também pode ser transformado. Há o estresse positivo, aquele que motiva, que nos faz proativos; e o ruim, patológico, que faz mal. Por meio da hipnose, é possível equilibrar os dois tipos. No tratamento com hipnoterapia, é importante a conscientização do ambiente que rodeia o paciente, identificando quais são os fatores estressantes. O trabalho pode iniciar com um relaxamento, pois normalmente existem tensão e ansiedade envolvidas, e por isso relaxar é imprescindível. A partir daí, começa-se um tratamento mais efetivo de mudança de hábitos, mudança de resposta aos diferentes estímulos externos e internos. Há a percepção da possibilidade de uma melhor qualidade de vida, pois o método traz para o dia a dia do paciente um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, entre atividade e inatividade, trabalho e descanso.

E desde que a pessoa esteja disposta a mudar, a hipnose pode ajudar a curar transtornos obsessivos compulsivos (TOCs) e tabagismo. “As obsessões são pensamentos ou imagens que aparecem de forma repetida e persistentemente. Causam dor e sofrimento intenso, pois o indivíduo não consegue ter controle. A compulsão vem do ato, ou seja, na medida em que se tem um pensamento repetitivo de que as mãos estão sujas (obsessão), lava-se várias vezes ao dia (compulsão)”, explica Odair. Com a hipnose, é possível ressignificar aprendizagens passadas, mudando a forma de pensar, e descobrir em que momento teve início e por que aconteceu. “Fazemos o paciente perceber que já não existe mais a necessidade da compulsão, e que ele pode ter o controle de seus pensamentos, além de ensiná-lo aprendizagens no presente que possibilitarão a mudança, com liberdade de pensamento e ação no futuro.

Já o cigarro causa dependência tanto física quanto psíquica, por isso o tratamento deve levar em conta esses dois aspectos, além de descobrir as razões de a pessoa fumar e, da mesma forma, o que a motiva a parar. “Já havia tentado parar de fumar cinco vezes, até que li em uma revista sobre o uso da hipnose para essa finalidade. Não é que deu certo? É claro que tive força de vontade, mas com a hipnose notei que usava o cigarro como uma muleta social, para me sentir desinibida. Recomendo”, atesta a professora carioca Cláudia Pereira, de 33 anos.

Fonte: http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2010/07/28/hipnose-e-usada-para-tratar-de-doencas-a-problemas-emocionais.htm

terça-feira, 9 de julho de 2013

Personagens globais usam a hipnose como estímulo de memória!

Amada pelo grande público as novelas são uma espécie de espelhos da vida real que hora ou outra trazem à tona assuntos, polêmicos ou não, que na maioria das vezes passariam completamente despercebidos pela massa em geral. Assuntos sociais, econômicos, culturais e medicinais são diariamente interpretados por grandes mestres da dramaturgia, como a hipnose clínica, por exemplo, que entrou em pauta na ultima semana no folhetim do horário nobre, “Amor à Vida”. A novela, que tem como cenário principal um hospital escolheu a hipnoterapia como tratamento alternativo no processo de recuperação de memória do personagem Atílio (Luis Melo), que após acidente provocado por Felix (Mateus Solano) teve parte de suas lembranças esquecidas. Na cena, Renan (Álamo Facó) destaca a hipnoterapia como o método mais rápido eficaz para o combate da amnésia.

A opção do psicólogo fictício é justificada na vida real pela psicóloga Miriam Farias, que classifica o quadro de Atílio como um tipo de estresse pós-traumático, sendo a hipnose clínica realmente o tratamento mais adequado e rápido. “O estresse pós-traumático ocorre quando a pessoa passa por alguma situação traumática em que coloque em risco ou perigo a sua própria vida, quando vivencia alguma cena real, ou mesmo um relato de uma situação traumática com a presença de muito medo ou pavor”, explica Miriam, ressaltando que a perda de memória acontece nesses casos por conta de uma evitação, por parte do individuo, do fato ocorrido. “Isso se dá porque ele sente como se estivesse experimentando a situação outra vez. Ocorrem flashes com a presença de pensamentos invasivos e lembranças persistentes, muitos sonhos e até pesadelos levando o paciente a reviver a experiência traumática”, complementa.

Miriam explica ainda, que embora já aceita e muito utilizada, mitos ainda cercam essa prática. Um forte exemplo é o pensamento popular de que estar hipnotizado significa estar inconsciente. Na verdade, o transe hipnótico é caracterizado por uma dissociação consciente/inconsciente, onde a consciência está presente para participar no processo de cura. “Quando a pessoa está hipnotizada ela não perde a sua capacidade de raciocinar. Pelo contrário. Ela consegue resolver problemas complexos, fazer improvisos e ainda manter uma capacidade crítica sobre o que lhe está sendo sugerido”, conta a psicóloga, que faz questão de tranquilizar seus pacientes: “Não há nada a temer, porque a hipnose é um processo completamente seguro quando é usada profissionalmente. O relaxamento que você vai experimentar será agradável e regenerador”.

A Hipnose clinica é uma pratica milenar, e segundo análise publicada na revista American Health Magazine, a recuperação acontece em 93% dos casos, num período de um mês e meio. Enquanto a psicanálise resolve 38% dos casos em cerca de 11 anos e a terapia comportamental 72%, em aproximadamente seis meses. Na medicina ela irá auxiliar os tratamentos de psiquiatria, anestesia e cirurgia, doenças psicossomáticas, ginecologia e obstetrícia, controle de sangramento, tratamento de queimaduras, dermatologia, pediatria (enurese noturna, pesadelos, timidez e inadaptação), controle da dor, controle de vícios. Já na psicologia seu uso abrange males mais comuns, como: tabagismo, emagrecimento, fobias, depressão, ansiedade, problemas sexuais, alcoolismo, problemas de fala, terapia de regressão de idade, dores crônicas, autoestima e fortalecimento do ego e melhoras na concentração ou memória.

O FLUMINENSE
fonte: http://www.ofluminense.com.br/editorias/cultura-e-lazer/plantao/personagens-globais-usam-hipnose-como-estimulo-de-memoria

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O DNA humano é uma Internet biológica.


O DNA humano é uma Internet biológica e superior em muitos aspectos a uma rede artificial. 

A mais recente pesquisa científica russa, direta ou indiretamente, explica fenômenos como a clarividência, a intuição espontânea e atos remotos de cura, auto-cura, as técnicas de afirmação vocal (decretos), a luz incomum / aura em torno de pessoas, influência da mente/pensamentos sobre padrões climáticos, e muito mais.
 
Além disso, há evidências de um novo tipo de medicina nas quais o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e freqüências/som (O Verbo) SEM remover e substituir um único gene, ou sem a prática da medicina invasiva convencional.

Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. 

É este subconjunto do DNA que é do interesse dos pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados "DNA lixo". Os investigadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não era estúpida (como os cientistas conseguem ser na maioria das vezes), se juntaram a lingüistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% do assim chamado "DNA lixo". Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários!
 
Segundo eles, nosso DNA não é apenas responsável pela construção do nosso corpo, mas também serve como armazenamento de dados e de comunicação. Os lingüistas Russos compreenderam que o código genético, especialmente nos 90% aparentemente inúteis, seguem as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas. Para este fim, eles compararam as regras da sintaxe (a forma em que as palavras são unidas para formar frases e sentenças), a semântica (o estudo do significado nas formas de linguagem) e as regras básicas da gramática.
 
Eles descobriram que os alcalinos de nosso DNA seguem uma gramática regular e estabelecem regras como as nossas linguagens. Assim as linguagens humanas não surgiram coincidentemente, são um reflexo (efeito) do nosso DNA inerente. O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr Garjajev e seus colegas exploraram também o comportamento vibracional do DNA. 
 
O resultado foi: "Cromossomos vivos funcionam como solitônicas / computadores holográficos que usam a irradiação Laser do DNA endógeno". Isso significa que eles conseguiram, por exemplo, modular a freqüência de certos padrões em um raio laser e com isso influenciar a freqüência do DNA e, assim, a própria informação genética. Desde que a estrutura básica dos pares alcalinos do DNA e da linguagem (como explicado anteriormente) são da mesma estrutura, nenhuma decodificação do DNA é necessária.
 
Pode-se simplesmente usar palavras e sentenças da linguagem humana! Isto, também, foi provado experimentalmente! A Substância viva (DNA no tecido vivo, não in vitro), sempre reagirá aos raios laser modulados na linguagem e até às ondas do rádio, se as freqüências apropriadas estiverem sendo usadas.
 
Isso explica finalmente e cientificamente por que as afirmações, ORAÇÕES, os decretos, recitação de mantras, o treinamento autógeno, HIPNOSE e similares podem ter efeitos tão fortes nos seres humanos e em seus corpos. É perfeitamente normal e natural para o nosso DNA reagir à linguagem humana (o poder do Verbo). Enquanto os pesquisadores ocidentais cortam genes simples das fibras do DNA e inserem-nos em outra parte, os Russos trabalharam entusiasticamente nos artifícios que podem influenciar o metabolismo celular através das adequadas freqüências moduladas de rádio e luz e assim reparar defeitos genéticos.
 
Pjotr Garjajev e seu grupo de pesquisa conseguiu provar que com este método cromossomos danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados. Eles capturaram padrões de informação de um DNA particular e os transmitiram para outro, reprogramando assim as células para outro genoma. Assim eles transformaram com êxito, por exemplo, embriões da rã para embriões de salamandra, simplesmente ao transmitirem os padrões de informação do DNA! Desta forma, toda a informação foi transmitida sem quaisquer dos efeitos secundários ou desarmonias encontrados quando se extrai "cirurgicamente" e se reintroduz genes simples do DNA. Isto representa uma revolução inacreditável e uma transformação mundial e sensacional! Tudo isto pela simples aplicação da vibração e da linguagem em vez do procedimento de corte cirúrgico arcaico!(dissecação). 

Este experimento demonstra o poder imenso da genética, que obviamente tem uma influência maior na formação dos organismos do que os processos bioquímicos das seqüências alcalinas.


Fonte: http://mickbernard.blogspot.com.br/2012/09/o-dna-humano-e-uma-internet-biologica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ObservatorioCosmico+%28Observat%C3%B3rio+C%C3%B3smico%29

sábado, 10 de novembro de 2012

HIPNOSE: O PODER ELÁSTICO DO CÉREBRO

A plasticidade do cérebro e outras possibilidades por meio da hipnose moderna trazem um novo caminho para o psicólogo e outros profissionais da saúde, com resultados comprovados e eficazes

Por Alexandre Bortoletto


A hipnose é definida como um estado alterado de consciência ampliada, em que o sujeito permanece acordado todo o tempo, experimentando sensações, sentimentos, talvez tendo imagens, regressões, anestesia, analgesias e outros fenômenos enquanto está nesse estado. Assim, poucas palavras têm o poder de despertar reações tão hipnóticas quanto o próprio termo hipnose. A prática moderna da hipnose se estende atualmente por diversas áreas, como a Medicina, a Odontologia e a Psicologia. Podemos afirmar que a sua utilização se encontra presente em toda história da humanidade. Os acontecimentos chamados hipnóticos fazem parte da vida dos seres humanos continuamente. Todos os dias e a cada instante estamos embutidos nesse chamado “estado alterado de consciência”. 

Algumas pessoas a consideram um embuste ou algo que só serve para fazer com que alguém tenha ações específicas: agir como animais ou provar alimentos picantes. Há quem acredite que cura todos os tipos de patologias e há aqueles que a acham tão perigosa que deveria ser completamente abandonada.

Imagens: Shutterstock e arquivo Ciência e Vida
Alguns acreditam que a hipnose cura todos os tipos de patologias e há quem ache que só serve para fazer com que certas pessoas tenham ações específicas, como provar alimentos picantes
O Dr. Milton Erickson estudou profundamente a hipnose e seus fenômenos durante toda sua vida, demonstrando-a como um fenômeno natural da mente humana, bem como sua existência e efeitos no cotidiano. Uma das suas contribuições para a Psicologia foi o conceito de utilização da realidade individual do paciente, a terapia naturalista, as diferentes formas de comunicação indireta, a técnica de confusão e de entremear. Dessa forma, o legado do Dr. Erickson contribuiu para diversas escolas e campos de conhecimento que tratam da relação entre cognição, comportamento e atividade do sistema nervoso em condições normais ou patológicas, como o caso da própria neuropsicologia, que tem caráter multidisciplinar e apoio na Anatomia, Fisiologia, Neurologia, Psicologia, Psiquiatria e Etologia, entre outras ciências. Assim, a questão que fica: seria possível promover a reabilitação neuropsicológica pelo princípio da plasticidade cerebral através das ferramentas de hipnose?

A prática moderna da hipnose se estende atualmente por diversas áreas, como a Medicina, a Odontologia e a Psicologia

A melhor resposta pode ser descrita pelo próprio Milton Erickson, ele mesmo acometido pela poliomielite e suas consequências que o acompanharam durante a vida. Dr. Erickson, em muitos de seus artigos, livros e seminários didáticos, relatava que usava o próprio transe hipnótico como uma forma de manter um estado adequado, sem dor e, consequentemente, viver melhor. Dessa forma, percebemos a auto-hipnose como uma ferramenta importante nessa intervenção cerebral.

Imagens: Shutterstock e arquivo Ciência e Vida
Nos programas de reabilitação com hipnose, é comum a utilização de diferentes técnicas com cada tipo de paciente, como atendimento individual e em grupo, e até orientação e replanejamento vocacional

Pesquisas recentes

As pesquisas atuais estão avançando no sentido de aprofundar os conhecimentos sobre os mecanismos de recuperação funcional, bem como sobre os fatores relacionados às variações interindividuais. Novas abordagens quanto aos dados empíricos permitem delinear uma nova visão do sistema nervoso como um órgão dinâmico, constituindo uma unidade funcional com o corpo e o ambiente.

Atualmente, quando se fala em reabilitação neuropsicológica, devemos pensar que existem técnicas de reabilitação que podem atuar em níveis diferentes, como o treino cognitivo que trabalha a restauração da função, as estratégias compensatórias (internas ou externas), que atuam no nível da atividade, e participação social, com o intuito de tornar o indivíduo mais participativo. Além disso, é comum nos programas de reabilitação a utilização de diferentes técnicas com cada tipo de paciente, como atendimento individual e em grupo, psicoterapia para ampliação da percepção e aceitação dos déficits, orientação e replanejamento vocacional. O profissional em reabilitação tem de buscar algo que vá ao encontro das necessidades de cada paciente e o contexto biopsicossocial no qual está inserido. 

Partindo do pressuposto de que existem diversas técnicas de reabilitação, o interessante é realizar uma discussão sobre o uso da hipnose enquanto ferramenta em reabilitação neuropsicológica, especificamente atuando em neuroplasticidade.

A plasticidade cerebral pode ser definida como uma mudança adaptativa na estrutura e função do sistema nervoso que ocorre em qualquer fase do desenvolvimento, como funções de interação com o meio ambiente interno e externo, ou ainda como resultante de lesões que afetam o ambiente neuronal. Além disso, a plasticidade cerebral constitui-se de um processo dinâmico, em que se relacionam as estruturas e suas funções, proporcionando respostas adaptativas que são impulsionadas por desafios do meio ou alguma lesão, se mantendo ativa, em diferentes graus, durante toda a vida inclusive na velhice. 

Imagens: Shutterstock e arquivo Ciência e Vida 
Doutor Hipnose
A hipnose passou por grandes transformações, desde a sua popularização por Jean-Martin Charcot e Sigmund Freud, no início do século XX. Atualmente, a denominada hipnose moderna não atua mais numa relação de poder entre médico e paciente. No final da década de 1950, o psiquiatra norte-americano Milton Erickson desenvolveu um trabalho em que associava a hipnose às psicoterapias de forma bastante diferente da utilizada até então. Erickson analisava os sintomas e buscava desvendar a maneira com que o paciente causava problema a si mesmo. Paraplégico devido à poliomielite, foi muito bem-sucedido ao longo de sua carreira e tornou-se conhecido como “Dr. Hipnose”. O psiquiatra fundou e presidiu a American Society of Clinical Hypnosis e também a revista American Journal of Clinical Hypnosis.

Os neurocientistas constataram que o grau de neuroplasticidade varia conforme a idade do indivíduo. Como exemplo, durante o desenvolvimento ontogenético, o sistema nervoso é mais plástico. Essa é a fase da vida do indivíduo onde tudo se constrói e se molda de acordo com o genoma e as influências do ambiente. Porém, mesmo durante o desenvolvimento, existe uma fase de maior plasticidade denominada período crítico, na qual o sistema nervoso é mais suscetível às transformações provocadas pelo meio ambiente externo. Após o organismo ultrapassar essa fase e atingir a maturidade, sua capacidade plástica diminui, se modifica, mas não se extingue. Há várias formas de neuroplasticidade, como: regeneração, plasticidade axônica, plasticidade sináptica, plasticidade dendrítica e plasticidade somática.

Para pensar no poder elástico do cérebro e relacionar com a hipnose moderna empregada pelo Dr. Milton Erickson é necessário verificar, dentro da própria vida deste, uma similaridade curativa, onde essa neuroplasticidade desempenhou um papel de reestruturação nele mesmo, como descrito acima.
Nessa inter-relação sistêmica, entre corpo e ambiente, podemos estabelecer uma percepção avançada ao ver que Dr. Erickson, por si mesmo, desenvolveu um tipo especial de concentração mental para qualquer movimento mínimo, refazendo mentalmente cada movimento repetidas vezes, de forma a fazer uma nova ligação de aprendizado entre os fatores pensantes da sua subjetividade e a reação física dos movimentos. A comprovação dessa prática fora descrita nos artigos médicos acadêmicos que ele havia escrito. Outras enfermidades também acompanharam a vida de Erickson, como o daltonismo e a deficiência auditiva, podendo parecer para qualquer pessoa como problemas ou grandes dificuldades para viver. Mas Dr. Erickson descreveu e utilizou destas os seus próprios recursos para desenvolver uma abordagem terapêutica que se tornou reconhecida pela eficácia e elegância de aplicação, utilização e resultados imediatos, além da reabilitação neuropsicológica autoapresentada.

Erickson estudou profundamente a hipnose e seus fenômenos durante toda sua vida, demonstrando-a como um fenômeno natural

SABER MAIS
Metáforas: uma loja de presentes

Metáfora vem do grego metaphorá, que significa meta (“além”) mais phorein (“transportar de um lugar para outro”). A metáfora é mais conhecida como uma figura de linguagem através da qual descrevemos uma coisa em termos de outra, como na famosa frase de Shakespeare em Romeu e Julieta: “Julieta é o sol”. A metáfora está intensamente, embora imperceptível, presente em tudo, desde a economia e a propaganda até a política e os negócios, na ciência e na Psicologia, ou seja, vivemos em um mundo repleto de símbolos e linguagem metafórica.
Uma parte interessante do poder transformador da metáfora é sua presença nas fábulas, parábolas e histórias infantis de todo mundo. Dessa forma, ao contar para as crianças uma metáfora, estamos criando, através de suas próprias representações internas, uma semente de mudança, onde os recursos admirados dos personagens e heróis, como coragem, força, determinação, paciência, entre outros, podem favorecer em muito o processo de a criança lidar com o medo, a timidez, a frustração e a superação de obstáculos no desenvolvimento infantil. Assim, podemos dizer que quando contamos uma metáfora para nossos filhos e eles ficam focados e absorvidos pelo encanto da história, estamos sendo ótimos hipnotistas.
As brincadeiras, os jogos, os desenhos e várias outras atividades infantis e de adolescentes funcionam como metáforas que facilitam o processo de mudança e aprendizagem. Uma verdadeira loja de presentes para o inconsciente e o processo hipnótico.

Imagens: Shutterstock e arquivo Ciência e Vida
O grau de neuroplasticidade varia conforme a idade do indivíduo. Durante o desenvolvimento ontogenético, por exemplo, o sistema nervoso é mais plástico e mais suscetível às transformações do meio ambiente externo

Presente de grego?
A hipnose ericksoniana pode ser vista como um “cavalo de troia”, em que é ofertado um presente disfarçado ao sujeito, no qual este, nessa condição, recebe e se faz elaborar internamente questões e ensaios, como uma espécie de trabalho que nasce de dentro, recuperando neurônios ao gerar a plasticidade cerebral necessária para a reabilitação funcional. Através da própria sugestão (auto-hipnose) ou ao induzir pacientes pelo instrumento da hipnose, podemos criar novas representações subjetivas, novas ressignificações e novas conexões; dessa forma, manter um ambiente interno capaz de promover mudanças ou simplesmente ajudar o sujeito a encontrar recursos internos para auxílio na reabilitação neuropsicológica.

Uma das formas de aplicação da hipnose elaborada pelo Dr. Erickson está na maestria da utilização da linguagem analógica, por comparação, em que as metáforas, alegorias e anedotas faziam um papel desse “cavalo de troia” mencionado anteriormente, um disfarce linguístico na condução do transe hipnótico.

Ao observar a forma de trabalho hipnótico do Dr. Erickson, pode-se perceber a clara intenção de ofertar presentes linguísticos ao inconsciente do sujeito hipnotizado. Quando Erickson contava a um paciente sobre o caso de outro paciente, na verdade sua intenção esperada seria que o próprio paciente fizesse a relação com sua história de vida. Se o relato tivesse uma solução ou alternativa para um problema que estava sendo trabalhado, o paciente encontraria relações com esse fato, se comparando ao mesmo e encontrando na sua própria história recursos internos para enfrentamento da situação problema.

Para ilustrar tal metodologia, podemos citar Rosen (1982), em que o Dr. Erickson utilizava uma passagem de sua própria história, quando criança, com a intenção de estabelecer vínculo com o paciente e permitir que o mesmo falasse de seu problema, com confiança e assertividade necessárias. “É... você sabe, bom... vou iniciar nossa sessão contando um trecho interessante da minha vida... foi assim: ...muita gente estava preocupada comigo porque eu já tinha quatro anos de idade e ainda não falava e uma irmãzinha minha, dois anos mais nova, já falava, e continua falando, mas até agora não disse quase nada. E... muitos ficavam aflitos porque eu era um menino de quatro anos que não podia falar... Minha mãe dizia confiante: ‘vai falar quando chegar a hora’” (ROSEN, 1982, p. 67).

Novas abordagens quanto aos dados empíricos permitem delinear uma nova visão do sistema nervoso como um órgão dinâmico

Dessa forma, o paciente poderia elaborar o melhor momento para falar com confiança. Como Rosen (1982) menciona, nesse exemplo se destaca a convicção do Dr. Erickson de que se pode confiar que a mente inconsciente terá as respostas certas no momento oportuno. E, se essa história fosse contada a um paciente que começa a experimentar o transe hipnótico, poderia tranquilizá-lo no sentido de que pode aguardar, sem preocupações, até que apareça o impulso para falar algo relevante, ou até que possa revelar, de uma maneira não verbal, as suas mensagens inconscientes.
Ao pensar dessa forma, poderíamos trazer a seguinte questão: “O que aconteceria se fosse dada uma relação metafórica para um paciente em reabilitação neuropsicológica de que outra pessoa conseguiu resultados importantes com determinado pensamento ou atividade?”. Se a metodologia e ferramentas aplicadas pelo Dr. Erickson estiverem certas, a reabilitação neuropsicológica estaria sendo auxiliada pela linguagem e comunicação do psicoterapeuta, favorecendo assim a neuroplasticidade e provável recuperação de um paciente.

Ao tratarmos de conhecimento científico, é necessário enfatizarmos que este pode criar paradigmas, conceitos e visões referentes ao mundo, à maneira como encaramos a nós mesmos, nosso cérebro e as relações externas que nos cercam. A ciência cria modelos teóricos com suas visões sobre como operamos no mundo, desenvolvemos nossa personalidade, construímos nossa subjetividade e o modo como nosso cérebro se desenvolve e se adapta. Tais modelos teóricos estão em constantes mudanças e recriações.

É justamente nesse ponto que se concebe que o legado de Erickson consiste prioritariamente em um presente de grego, na medida em que convida seus interlocutores às transformações profundas não apenas em suas formas de abordagem terapêutica, mas também a uma revisão crítica de todos os momentos e situações onde o conhecimento se constrói.

O profissional em reabilitação tem de buscar algo que vá ao encontro das necessidades de cada paciente

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Através da própria sugestão (auto-hipnose) ou ao induzir pacientes pelo instrumento da hipnose, podemos criar novas representações subjetivas, novas ressignificações e novas conexões

Papel do terapeuta
 
Em Psicologia, podemos levar esse conhecimento a novos caminhos, indo além de simples acolhimentos a pacientes com lesões funcionais, mas podendo influenciar positivamente na reconstrução e reabilitação do sujeito atendido.

O papel do psicólogo como profissional deve carregar um arquétipo de curador, em que sua figura traz conforto, aceitação e, principalmente, a esperança de recuperação. Neste momento, fica a importância de esse profissional perceber que o ser humano é constituído pelo princípio do biológico, psicológico e social. Naturalmente, através da constante pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas, nós, os psicólogos, podemos agregar mais e ajudar outros profissionais da área médica na recuperação de pacientes com lesões neuropsicológicas.
Hipnose: uma história
Ao longo da história, pode-se perceber três momentos distintos no desenvolvimento da hipnose. Primeiramente, a hipnose foi a forma mais antiga de cura utilizada pelos sacerdotes. Não era usada nos termos formais, mas utilizavam-se processos e procedimentos hipnóticos, como os rituais para a cura de dores e doenças. Já em seu segundo momento, Franz Anton Mesmer (1734- 1815), médico austríaco do século XVIII, interessado no magnetismo animal que seria responsável pela cura de dores e doenças e na influência dos corpos celestes, iniciou os seus estudos. O terceiro momento é conhecido como hipnose moderna, desenvolvida por Milton Erickson (1901-1980), psiquiatra americano que expandiu e reformulou a forma de se compreender a hipnose, suas utilizações e a maneira de trabalhar seus fenômenos.

Quando consideramos a hipnose como instrumento ou simplesmente como uma forma de comunicação, abre-se a escolha para todas as linhas terapêuticas, seja comportamental, humanista, psicanalista ou cognitiva. Partimos do pressuposto de que, para atuar, o psicólogo precisa se comunicar e comunicação é redundância, sempre estamos comunicando algo. A hipnose moderna, termo considerado após Erickson, é uma forma de comunicação elegante, às vezes formalmente, com os olhos fechados em profundo estado alterado de consciência ou simplesmente de forma coloquial, como uma conversa, ao contar uma história ou relatar um fato, pode trazer dentro desse conto uma semente de mudança em reabilitação. O poder elástico do cérebro, sua plasticidade e outras possibilidades através da hipnose moderna trazem um novo caminho para o psicólogo e outros profissionais da saúde, com resultados comprovados e eficazes. Ignorar esse conhecimento pode significar ignorar as próprias condições do ser humano e do profissional psicólogo, onde a curiosidade por novas descobertas trará novos resultados no futuro.


As metáforas, alegorias e anedotas têm um papel importante e servem como um disfarce linguístico na condução do transe hipnótico, permitindo o estabelecimento de um vínculo com o paciente
 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. V., SANTOS, F. H., BUENO, F. A. O. Neuropsicologia hoje. São Paulo: Editora Artes Médicas, 2004.

BAUER, S. Manual de Hipnoterapia Ericksoniana, 1ª ed., Belo Horizonte: Editora Wak, 2010.
HAASE, V. G., LACERDA, S. S. Neuroplasticidade, variação interindividual e recuperação funcional em Neuropsicologia - temas em Psicologia da SBP, Belo Horizonte, v. 12, no 1, 28-42, 2004.
MELLO, C. B., MIRANDA, M.C. MUSKAT, M. Neuropsicologia do desenvolvimento - conceitos e abordagens. São Paulo: Editora Memnon, 2005.
NEUBERN, M. S. Milton H. Erickson e o cavalo de troia: a terapia não convencional no cenário da crise dos paradigmas em Psicologia Clínica. Porto Alegre: Psicol. Reflex. Crit., v. 15, no 2, 2002.
ROSEN, S. Minha voz irá contigo, 2ª ed., Campinas, SP: Editora Psy, 1982.

Alexandre Bortoletto é psicólogo e instrutor da SBPNL – Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística. Atua como psicoterapeuta, hipnoterapeuta e professor de cursos na área de desenvolvimento de competências. Contato: www.alexandrebortoletto.com / email: contact@alexandrebortoletto.com


FONTE: http://psiquecienciaevida.uol.com.br/ESPS/Edicoes/83/artigo272975-1.asp